Monumentos e Espaços Públicos Tombados
Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, Mercado Central, Museu Jaguaribano (antiga residência do Barão de Aracati), entre outros.
Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário – Uma capela coberta de palha deu origem à Igreja, construída entre os primeiros anos do século XVIII e a segunda metade do século XIX. No entanto, o templo ruiu em 1745 e foi reconstruído em 1761. A igreja possui algumas imagens e mesa de comunhão em jacarandá, uma bandeira da porta do batistério (entalhada à ponta de faca), e uma portada de arenito baiano, com portas de almofada em relevo, arrematadas por motivos fitomórficos. Diante da Igreja há um grande cruzeiro, com os símbolos dos sofrimentos da Paixão de Cristo, de 1859.
Casa de Câmara e Cadeia de Aracati – Construída na segunda metade do século XVIII, para servir de câmara, audiência, cadeia para homens e mulheres. Um dos documentos mais importantes para reconstituição da história do edifício é uma aquarela de José dos Reis Carvalho, pertencente ao Museu de História Nacional. Aluno de Debret na Academia Imperial, e pintor da Comissão Científica de Exploração, Reis percorreu o Ceará sob direção do botânico Freire Alemão, entre 1859 e 1861.
Sobrado do Barão de Aracati – Atual Museu Jaguaribano. Construído no século XIX, com quatro pavimentos, era a residência do Barão de Aracati, José Pereira da Graça. A partir de 1889, após a morte do barão, no sobrado funcionaram colégio, clube e hotel. A fachada principal é guarnecida por azulejos portugueses estampilhados e as paredes de seus salões são decoradas por inúmeras pinturas. Nos amplos espaços, estão preservadas estruturas de madeira e alvenaria, além de peças artesanais como a escada-caracol do primeiro pavimento.
Fontes: Arquivo Noronha Santos/Iphan e IBGE
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