Riqueza Cultural
No passado de Aracati, pode-se ressaltar uma rica gama de manifestações populares. Todos os anos eram dançados, na cidade, o Pastoril, o Fandango, o Bumba-Meu-Boi, a Cana-Verde e o Congo. Os festejos de Carnaval também possuíam importância e, atualmente, consistem num dos maiores da região.
A cidade também foi palco de apresentação de várias orquestras sinfônicas locais como a Filarmônica Zaranza, que surgiu em 1826, na época de efervescência cultural de Aracati, e perdurou até aproximadamente meados deste século. Estas orquestras aprimoravam-se na arte musical, principalmente na música instrumental, e promoviam competições e concertos que entusiasmavam as noites da elite local e de toda zona jaguaribana. Segundo a Secretaria de Cultura do Estado, em 1992, havia cinco bancas de música em Aracati.
Na sede municipal, vários prédios que evocam as velhas construções do passado. Dentre eles desataca-se um velho casarão que serviu de palácio da presidência da visionária e efêmera Confederação do Equador, no qual Tristão Gonçalves instalou seu quartel-general, e de onde partiu em busca de sonhadas vitórias que o destino transmudou na tragédia sangrenta de Santa Rosa (hoje neste prédio funciona o Externato Kennedy). Entre os monumentos históricos merece referência especial a cruz das almas, monumento antiqüíssimo, de significação ignorada, cuja data não se pode precisar.
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